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Tempos loucos esses
Em que a letra se enfileira
E brilha fora da folha branca
Como numa esteira
E flui, e se derrama, e se diverte
E é lida em trama mal-acabada aqui
E do outro lado do mundo, na mesma hora,
Mesmo instante, na infovia, na internet,
Que de tudo, da rapidez que inquieta
E que até dos versos, na web, se aproveita,
Como movediça e demoníaca mais-valia
Que impiedosa, às rimas zomba e banaliza!
A musa, contudo, não sucumbe à nova mística,
Preservando em si, beleza e gozo , o ser poesia.
1 comment:
Lindo, Pedro!!! Abrir o blog com um poema destes é um luxo!!! Parabéns!!!
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